11/07/2013

# A CULPA É DAS ESTRELAS: DE JOHN GREEN

A história se passa na cidade de Indianápolis, onde Hazel, de 16 anos vive com seu pais e convive com um câncer, descoberto aos 13 anos de idade. Após sua mãe notar o quão depressiva ela andava, Hazel é encaminhada por sua médica a um grupo de apoio e é lá que ela conhece Augustus Waters, apresentados pelo amigo em comum, Isaac.
Hazel está em estado terminal... ela ama muito sua família e é daí que tira forças para continuar, mesmo sendo fruto de um milagre após as últimas tentativas para salvá-la. E Augustus passa a ser também uma motivação.
Augustus é portador de osteosarcoma, um tipo de câncer que atingiu seus ossos, mas com grandes chances de cura. Eles se conhecem, ficam muito amigos e juntos vão buscar realizar um sonho de Hazel Grace: descobrir o que acontece com os personagens do seu livro favorito após o final inacabado, Uma "Aflição Imperial" de Peter Van Houten. 

A Hazel é extremamente inteligente, e realmente me fez refletir sobre a vida. É uma leitura muito gostosa de fazer, pois a linguagem é toda jovem e narrada por ela. Você passa a pensar sobre várias coisas, como a relação que tem com seus pais, com seus amigos e outras pessoas que vivem com você.  Queria contar sobre minhas partes favoritas.. (Não é spoiler) rs.
É também um livro divertido, romântico e triste que vale com certeza apena vocês lerem. Hazel Grace e John Green me conquistaram e espero que conquiste vocês também!

Podemos dizer que John Green conseguiu transformar um tema pesado como o câncer numa história doce, sensível, inteligente e bem-humorada. A evolução dos personagens de crianças para jovens adultos é visível ao longo da narrativa e Green toma certos cuidados para conseguir equilibrar os lados racional e emocional de Hazel e Gus:

Narrado em Primeira pessoas: Um trecho bonito, a respeito do infinito, foi tudo o que precisou para eu me interessar por "A Culpa E Das Estrelas". Segundo um textinho na orelha do livro, essse é o projeto mais ambicioso de John Green e, mesmo sem conhecer as coisas obras do autor, acho que posso concordar com isso. Conseguir fazer rir tratando de um tema tão Mórbido e com uma propensão tão grande para o drama, é feito e tanto. Mas provocar riso ainda não é a maior realização de John Green. O que A Culpa É Das Estrelas tem de mais legal é a sua delicadeza. É o tom adolescente, fresco, debochado e que, simultaneamente, consegue ser profundo e reflexivo. São os personagens possíveis, que sentem raiva de sua condição, medo do esquecimento e não estão mesmo prontos para se despedir. E é tudo isso somado aos sonhos de Hazel Grace e de Augustus Waters (os protagonistas do livro), que a gente torce para se realizarem, mesmo que tudo indique que eles não vão acontecer. E, por fim, é o envolvimento que A Culpa É Das Estrelas consegue fazer com que a gente tenha com a sua trama. Não dá para não se importar. Hazel tem câncer em um estágio avançado. Para sair de casa, ela precisa da ajuda de um respirador. Há 3 anos ela não vai à escola e, por isso, seu contato humano se restringe a seus pais. Ok, ela até cursa algumas cadeiras na faculdade comunitária de Indianapolis, mas não tem amigos no local. Então, na tentativa de fazer com que ela se relacione com alguém que, efetivamente, entenda o seu problema, sua médica sugere que ela frequente um grupo de apoio para crianças com câncer. E, contrariada (e obrigada pelos pais), Hazel começa a ir. Num dia comum, quando parecia que tudo o que ela ia ouvir era Patrick falando (de novo) sobre sua “ausência de bolas”, ela conhece Augustus Waters. Ele é lindo, inteligente e adora metáforas. E ele está visivelmente interessado nela. O que começa daí para frente poderia ser só mais uma história de amor adolescente que a gente lê e pensa “pfff, até parece”. Mas não. É tudo tão bonito, gradual e escrito de um jeito tão delicado que faz com que a gente suspire e realmente compre o que é narrado.Augustus está longe do protótipo de príncipe encantado. E seus defeitos, como sua arrogância, aparecem imediatamente. Mas, ao contrário de Hazel, ele tem uma visão mais suave das coisas. Não chega a ser otimista – até porque depois de perder uma perna para o câncer e ver o seu melhor amigo perdendo os olhos, é difícil manter o otimismo –, mas revela que tudo é uma questão de ângulo. Ele também debocha dos clichês ditos por pessoas como Patrick e dos Encorajamentos que seus pais espalham pela casa, mas, ao mesmo tempo, ele se agarra a alguns deles. E, por ainda conseguir ver cores em coisas que Hazel já pintou de cinza, ele é uma espécie de complementação e contraponto da personagem.
Entre as milhares de coisas importantes que Gus e Hazel compartilham, está o carinho por um livro chamado “Uma Aflição Imperial”. Esse romance será a força motora de boa parte da narrativa. É que ele termina de um jeito abrupto. A garota que narra a história de “Uma Aflição” também tem um câncer em estado terminal e, simplesmente, para de escrever no meio de uma frase. Para Hazel, essa foi a maneira encontrada por Peter Van Houten (o autor da obra), de dizer que a vida termina do nada. Você sempre vai estar no meio de alguma coisa. Mas, para nós, leitores de A Culpa É Das Estrelas, a história de UAI é maior do que isso.Hazel e Augustus querem saber o que acontece com os demais personagens do tal livro para poder ter uma visão de como as pessoas ao seu redor ficariam depois da morte deles. Se elas se reergueriam e esse tipo de coisa. Conhecendo o desfecho de UAI, talvez, eles pudessem ser mais esperançosos. Porém, a vida nunca é como a gente deseja, as pessoas nunca são como a gente deseja e, ao fim do romance, os dois continuam sem respostas. Essa escolha foi bastante acertada da parte de John Green e impediu que seu livro se transformasse em algo clichê.Aliás, clichê é uma coisa que passa longe de A Culpa É Das Estrelas. Para mim, o livro trabalha com diversos anti-clímax: sempre que você cria expectativas para determinado acontecimento, vai tudo tão mal que te frustra tanto quando frustra as personagens. Sempre que você está lendo, sem maiores esperanças de algo grande, uma coisa bonita de verdade acontece e você se pega sorrindo. Isso é uma das coisas que imprimem realidade na obra e fazem com que ela seja tão agridoce.

09/07/2013

7 DICAS PARA UMA BOA LEITURA

1) Divida sua leitura: leia um pouco de manhã, no almoço, a tardezinha e antes de dormir. Dessa forma você instiga sua imaginação e vontade de continuar a história.
2) Procure livros que te interessem: bem óbvio, mas muitas vezes a pessoa gosta de romance e começa lendo um livro de Stephen King, tornando a leitura difícil, truncada e não-prazerosa. Mantenha-se no seu gênero preferido, pelo menos até dominar a leitura.
3) Comece com livros fáceis: não queira começar lendo clássicos como José Saramago ou livros técnicos. Se você não tem o hábito da leitura é melhor começar com livros bem tranquilos e evoluir gradativamente. Quanto mais atual o livro melhor, e o mais importante: não desanime! 
4) Leia resenhas e opiniões: Antes de ler, procure saber se outras pessoas gostaram da história. Muitas vezes o livro começa chato e fica bom na metade, então é importante você saber o que esperar do livro e aguardar essa reviravolta.
5) Compre Livros: sempre tenha um livro aguardando para ser lido em sua estante. Se você termina de ler um e já tem outro esperando, é muito mais fácil começar a leitura logo em seguida.
6) Não leia em voz alta: se você vocaliza o que está lendo, começa a achar que não pode ler mais rápido do que fala, o que não é verdade. A fala é mui
to mais lenta do que a leitura, e esta deve ser uma atividade que envolve apenas os olhos e o cérebro.
7) Leitura Dinâmica (seletiva): tente ler em blocos ao invés de palavras separadas. Para começar, foque em 3 palavras por vez, depois vá aumentando o número de palavras até conseguir focar na linha toda. Dessa forma sua leitura fica muito mais rápida e você consegue passar batido por aquelas partes que não agregam nada à história.
Beijooos do Guii' PRATELEIROS :)

04/07/2013

# A PROBABILIDADE ESTATÍSTICA DO AMOR À PRIMEIRA VISTA: JENNIFER E. SMITH

Resenha do lançamento da Editora: Galera Record, Esta capa atraí qualquer leitor.
Adorei muito. (já estou com saudades )
Sinopse - A Probabilidade Estatística do Amor À Primeira Vista - Jennifer E. Smith.
Com uma certa atmosfera de Um dia, mas voltado para o público jovem adulto, A probabilidade estatística do amor à primeira vista é uma história romântica, capaz de conquistar fãs de todas as idades. Quem imaginaria que quatro minutos poderiam mudar a vida de alguém? Mas é exatamente o que acontece com Hadley. Presa no aeroporto em Nova York, esperando outro voo depois de perder o seu, ela conhece Oliver. Um britânico fofo, que se senta a seu lado na viagem para Londres. Enquanto conversam sobre tudo, eles provam que o tempo é, sim, muito, muito relativo. Passada em apenas 24 horas, a história de Oliver e Hadley mostra que o amor, diferentemente das bagagens, jamais se extravia.Créditos Skoob:


Este Livro passando despercebido por muito leitores, Quando saiu o lançamento em português quis logo lê-lo.
O livro é bem ternurento. Meigo, Fofinho, Meloso, Achei o livro doce com uma pitada de atrasos e romantismo.

O livro conta a história de Hadley Sullivan, uma garota de 17 anos que mora em Connecticut com a mãe. Seu pai, Andrew, é professor e está se separado da família, desde que viajou para dar aulas em Oxford na Inglaterra. Os pais se divorciaram e a relação entre a filha e ele não é das melhores.

Já se perguntou que em quatro minutos poderia mudar a sua vida¿ Eu jamais imaginaria, até porque em quatro minutos eu tiraria um cisco em meus olhos.


Pois bem, em quatro minutos mudou á vida de Hadley Sullivan mudou, da água para o vinho.
não sei se foi azar ou sorte de Hadley, ela perde o vôo mas importante de sua vida, preocupada por perde o vôo para Inglaterra para o casamento de seu pai, só lhe resta esperar pelo próximo avião.
No vôo seguinte, Hadley conhece Oliver, o garoto do assento 18c, Alto e elegante, com os cabelos desarrumados, olhos verdes. (ela logo apelidou em seus pensamentos) “O Britânico”, com um sotaque forte meio desajeitado, com sua boca tensa. Coração de Hadley bater mas forte. Porem Oliver “O britânico” estava na espera do mesmo vôo, Hadley e Oliver ambos compartilharão um bom papo. =)

Narrando em terceira pessoa, Jennifer E. Smth conduz um mar de flertes, logo no primeiro encontro, confesso que eu imaginei que o livro iria ser uma historia “Chata” de dois adolescentes se encontrando em um aeroporto. Mas fiquei impressionado pelo contexto narrativo do livro, Conduzido pela Jennifer Smith.
Jennifer nos envolve em uma realidade na qual o acaso faz parte do trabalho, e o amor , esperança de um reencontro, faz a outra. A simplicidade das conversas e das situações dá ao livro um ar diferente, arrisco dizer, mais bonito apresentam aos leitores uma pureza pautada em sentimentos, despertos de  uma forma tão rápida e incrivelmente tão verdadeira.
Não se trata de personagens muito complexos e profundos. Não tomamos conhecimentos do que vai além do necessário.
Hadley uma menina de 17 anos, com sua vida toda atribulada, problemas familiares (separação de seus pais), com medos de sua primeira viagem para Inglaterra, em saber que seu pai iria se casar de novamente (que não seria sua mãe)...
não saber como seria o seu primeiro encontro com seu pai, e sua Madrasta
Charlotte”, em fim ... Jennifer Smith parabéns pelo texto, narração, gostei muito do Livro.
 


O Livro é de autoria de Jennifer E. Smith, escritora e editora, trabalha em Nova York, È formada em escritas criativas pela Universidade de Saint Andrews, na Escócia. É também e autora de quanto livros: This is What Happy Looks Like, The Storm Makers , You are here e The Comeback Season.
Site Oficial da Autora clique aqui:




Nasce uma amizade entre eles, declaram os seus motivos pela viagem, ambos bem íntimos.
Hadley complementa com uma forma não muito agradável, diz o motivo de sua viagem para Inglaterra: vê meu pai se casar novamente, cujo não vejo pra mais de um ano, ainda tem que conhecer Charlotte, á sua futura Madrasta. Oliver afirma que também vai a um casamento, localidade diferente.
Oliver e Hadley por acaso possuem as poltronas na mesma fileira e se sentam juntos no avião (você acredita em destino? Kkk ) e durante todo o percurso até a Europa eles vão conversando sobre tudo, Relacionamentos entre os pais, Namoros, Profissões, e se conhecendo melhor. Instantaneamente ambos demonstram certo carinho e curiosidade pelo outro, porém ao chegar em Londres eles terão que se separar: Hadley terá que correr para a Igreja pois chegará em cima da hora para o casamento e Oliver também têm uma cerimônia para comparecer no mesmo dia (coincidência?). 
Após se separarem, Hadley não consegue parar de pensar no Britânico, tudo que atinge sua mente é em relação ao garoto. Mas ela nem mesmo pegou o número de telefone dele ou lhe perguntou seu sobrenome, não sabendo o que fazer para reencontrá-lo. 

Pra quem gosta de amores impossíveis e com uma pitada de drama, sem sombras de dúvidas, O romance entre Hadley e Oliver “O Britânico” irá conquistar-lo (a) de várias maneiras, Por ex: o meu =) , já conquistou mais de 30 idiomas ao qual o livro já foi publicado.
Recomendo á todos vocês, Amigos & Leitores do “PRATELEIRAS DE LIVROS”... Muito bom mesmo!.

Beijoooos :* do Guii’